Um bicho de sete cabeças?

Professor Viviani é entrevistado pelo Bruno, do 3°DS, sobre TCC's

Desde o momento que entramos no terceiro ano, só pensamos no TCC e preparamos (ou pelo menos tentamos) tudo de uma forma que tenha um ótimo resultado no final. Mas um bom TCC começa principalmente por um bom orientador, por isso eu tenho o prazer de apresentar o professor Rodrigo Viviani, que se formou e trabalhou como desenvolvedor de sistemas (mas antes disso, ele me revelou que considerava ser jornalista!) e teve seu primeiro contato com as salas de aula na Esalq-Log, quando um dos professores o indicou para lecionar uma matéria que ele dominava. Começou a dar aula na Fatec de Americana e logo depois na Etec, quando decidiu definitivamente se dedicar somente aos desafios de formar novos programadores.

A experiência de já ter trabalhado na área é sem dúvidas o maior triunfo que o professor Viviani usa para poder nos direcionar da melhor forma a concluirmos bem nosso curso, tanto que ele desenvolve um método bem diferente das aulas comuns. A sala de aula agora é um escritório. E os alunos? Funcionários, organizados em setores e focados em seus projetos, fugindo totalmente da ideia de uma "aula". Os TCC's são legados que os alunos carregam, são mais que apenas um trabalho escolar, são um verdadeiro produto, produzido por futuros profissionais, então por que não agir como tal?

No primeiro ano, nós temos um contato superficial com a ideia de um TCC, na disciplina de Análise e Projeto de Sistemas, mas antes de chegarmos no último ano, não encontramos, de fato, com os muitos desafios de realizar o que é pedido. Uma pequena dica que deixo para os primeiros e segundos que estão chegando aí: apesar de parecer muitas vezes um bicho de sete cabeças, tudo toma seu rumo no devido tempo, aproveitem cada aula de cada matéria que tiverem, se tem uma coisa que nós do terceiro aprendemos depois de dois anos de defasagem por conta da pandemia é sem dúvidas o valor de cada explicação dada por um professor e o quanto isso é importante para conseguirmos atingir a linha de chegada dessa maratona que é o curso de DS.

Acho que eu não poderia encerrar esse texto sem falar do assunto que sempre é levantado nas famigeradas "discussões" entre cursos: A personalidade do aluno de Desenvolvimento de Sistemas.

O professor Viviani me mostrou uma visão bem interessante quando questionei ele sobre isso, geralmente os alunos de DS são aqueles que naturalmente trocam os momentos de socialização pelos corredores da escola por seu celular ou computador, são mais discretos, mas por outro lado são extremamente proativos quando chamados pra qualquer atividade que tenha seu valor, obviamente isso não é uma regra, existem muitos alunos em DS que fogem totalmente desses "padrões", assim como os outros cursos tem suas exceções em relação ao perfil de aluno.

Bruno Rodrigues